Prévia do PIB indica crescimento de 2,45% da economia brasileira

Prévia do PIB indica crescimento de 2,45% da economia brasileira

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registra alta de 0,82% em dezembro, ante o crescimento de 0,1% em novembro. Esse indicador, que é considerado prévia do PIB, projeta um crescimento de 2,45% da economia brasileira em 2023.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (19) pelo BC. O avanço foi superior as projeções do mercado que apostava numa alta de 0,7% na comparação mensal, segundo o Vermelho.

Também houve uma interrupção de três quedas consecutivas. Em setembro e outubro o recuo foi de 0,06% e, em agosto, a retração foi de 0,77%.

Os números oficiais do PIB brasileiro só serão divulgados em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em nota, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda já havia alertado que as projeções pessimistas do início do ano passado estavam equivocadas.

“Esses erros poderiam ter sido significativamente menores se considerado um conjunto de informações já disponível no início de 2023”, diz um trecho da nota.

Para o setor agropecuário, por exemplo, já era possível prever crescimento próximo a 10% com base nos dados dos primeiros prognósticos para a safra de 2023.

“Após a aprovação da PEC da transição, a expansão dos benefícios sociais também não foi nenhuma surpresa. Os reajustes do bolsa-família e do salário mínimo, com impacto também nos benefícios previdenciários e de prestação continuada, já haviam sido anunciados mesmo antes do início de 2023”, recorda a SPE.

A nota também ressalta que o aumento do bolsa-família e dos benefícios previdenciários e de prestação continuada impulsionaram o consumo em 2023, estimulando a criação de novos postos de trabalho, o aumento na massa de rendimentos e, novamente, a expansão do consumo.

2024

Para 2024, a previsão de crescimento do PIB é 2,2% em 2024, quando se aposta na recuperação do investimento.

“Vários são os vetores que devem auxiliar no desempenho da formação bruta de capital, com destaque para os menores spreads e juros reais no mercado de crédito; para a expansão das emissões de debêntures incentivadas e possibilidade de emissão de debêntures de infraestrutura; para o fundo clima e para os incentivos concedidos por bancos públicos à inovação e exportações; para o PAC e Minha Casa Minha Vida; para o novo marco de garantias e estímulos à realização de PPPs; para a atração de capital estrangeiro com o Plano de Transformação Ecológica e para a política de depreciação acelerada, que deverá estimular a neoindustrialização”, cita a SPE.

A SPE aponta que o retorno do investimento é prerrogativa essencial para que a produtividade do país, que parece ter ganhado impulso em 2023, volte de fato a crescer.

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