Defensoria Pública e entidades recorrem à ONU e à Comissão de Direitos Humanos pedindo fim de Operação Escudo que já matou 22 em SP

Defensoria Pública e entidades recorrem à ONU e à Comissão de Direitos Humanos pedindo fim de Operação Escudo que já matou 22 em SP

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Ao todo, entre os dias 26 de janeiro e esta quinta-feira (15), 22 pessoas morreram em supostos confrontos com a PM nas cidades da Baixada Santista, diz o documento.

A Defensoria Pública e outras duas entidades apelaram à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para que seja encerrada imediatamente a operação policial no litoral de São Paulo, além de determinar que seja obrigatório o uso de câmeras corporais por agentes de segurança.

No pedido, a defensoria, a Conectas Direitos Humanos e o Instituto Vladimir Herzog chamam a ação policial de Operação Escudo, embora a Secretaria da Segurança Pública tenha adotado agora o nome de Operação Verão.

“A Defensoria e demais autores do documento apresentam um histórico da denominada Operação Escudo, deflagrada no ano passado e retomada em 2024, ressaltando a morte de ao menos 9 pessoas entre 20/01 e 09/02. O Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos (NCDH) obteve acesso a boletins de ocorrência referentes a 7 vítimas”, diz a entidade, em nota.

Ao todo, entre os dias 26 de janeiro e esta quinta-feira (15), 22 pessoas morreram em supostos confrontos com a PM nas cidades da Baixada Santista.

No pedido, a Defensoria e as demais entidades pedem que os órgãos internacionais questionem o Estado brasileiro sobre “os eventos ocorridos durante a operação, especialmente no quanto às mortes ocorridas em Guarujá, São Vicente e Santos, além da devida apuração e adoção de medidas administrativas quanto aos envolvidos”.

 

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