Os Estados Unidos, em coordenação com o Reino Unido, realizaram ataques aéreos contra diversos alvos do grupo Houthi no Iêmen no sábado, em uma resposta às ações do grupo que atacou embarcações vinculadas a Israel navegando pelo Mar Vermelho.
Apesar dos ataques, os Houthis declararam no domingo que continuarão suas atividades e prometeram retaliações.
Segundo o Pentágono, os ataques visaram 36 alvos, incluindo depósitos de armas e sistemas de mísseis usados pelos Houthis contra navios no Mar Vermelho.
Lloyd Austin, Secretário de Defesa dos EUA, afirmou que as operações visam enviar uma mensagem clara aos Houthis sobre as consequências de seus ataques a navios internacionais.
Paralelamente, os EUA também miraram alvos associados ao Irã na Síria e no Iraque, após uma base militar americana na Jordânia ter sido atingida por drones, resultando na morte de três soldados americanos, diz o Cafezinho.
Estes movimentos elevam as tensões no Oriente Médio e trazem preocupações sobre o impacto na recuperação econômica global, especialmente em regiões dependentes do fornecimento de energia do Oriente Médio.
Analistas ouvidos pela Reuters preveem que os confrontos entre os EUA e os Houthis podem se estender como um conflito de baixa intensidade e longa duração, sem indicativos de escalada iminente para uma crise mais ampla.
A situação reflete a complexidade dos conflitos regionais e as dificuldades em alcançar uma resolução pacífica.
A visita de Antony Blinken, Secretário de Estado dos EUA, à região, incluindo Arábia Saudita, Egito, Catar, Israel e Cisjordânia, destaca os esforços diplomáticos em andamento para mitigar as tensões e promover uma pausa humanitária que permita a entrega de ajuda a Gaza.
No entanto, a persistência dos conflitos e a falta de uma solução definitiva para a crise em Gaza e o Mar Vermelho sinalizam desafios contínuos para a estabilidade regional e a segurança global, com potenciais repercussões econômicas para países dependentes do comércio e energia do Oriente Médio.