Alexandre de Moraes decidiu afastar sete agentes da PF suspeitos de integrar a “Abin paralela”, estrutura que teria sido utilizada para monitorar mais desafetos de Jair Bolsonaro, sua família e seu grupo político, diz Lauro Jardim, O Globo.
Um dos afastados foi Marcelo Araújo Bormevet, que havia sido alçado à agência de inteligência após atuar no atentado contra Bolsonaro, em setembro de 2018.
Na PF desde 2005, o agente integrava a equipe que fazia a segurança do então candidato à Presidência em Juiz de Fora (MG), antes da facada dada por Adélio Bispo. E, então, adentrou o entorno da família Bolsonaro e o círculo de confiança de Ramagem até ganhar o cargo no governo.
Militante do bolsonarismo, Bormevet se define como “100% patriota, conservador e cristão”.