Fundador de uma das maiores empresas de logística do Brasil, Mário Luft já foi acusado pela filha de fraude e devia R$144 de pensão.
Mario Ari Luft, de 80 anos, foi alvo de um mandado de busca e apreensão da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (24/1). O empresário é acusado de ter desempenhado um papel ativo na orientação dos movimentos golpistas do 8 de janeiro de 2023 junto com outras lideranças e de ter financiado ônibus para o transporte de manifestantes até Brasília.
Natural de Santa Rosa, em Santa Catarina, Mario Luft é empresário e fundador do Grupo Luft, destaque no setor logístico brasileiro e empresa atuante no transporte de cargas e armazenagem para o agronegócio, mercado de saúde e varejo, segundo o Metrópoles.
Em 2022, Stephanie Golin Luft, filha de Mario e Marinez Golin, uma ex-funcionária da Transportes Luft, acusou o pai de fraudar seu patrimônio com o objetivo de reduzir a herança de valor estimado em R$1,125 bilhão, a que ela teria direito. De acordo com Stephanie, Mário Luft teria cedido bens e sociedades empresariais. A jovem ainda contestou o fato de seus meio-irmãos terem recebido a herança adiantada.
Além da acusação, o advogado de Stephanie informou, na época, a existência de atraso no pagamento de pensão alimentícia em um valor estimado em R$144 mil.
Mario Luft não se manifestou sobre a Operação Lesa Pátria.