O ataque acontece em meio a temores de que o conflito entre Israel e o Hamas se espalhe pela região, envolvendo o Irã, inimigo declarado de Tel Aviv. O exército israelense, porém, não assumiu a autoria do bombardeio e disse que “não comenta notícias de mídias estrangeiras.
Um ataque aéreo atribuído a Israel matou quatro conselheiros militares do Irã, incluindo o chefe do Serviço de Inteligência dos Guardiões da Revolução na Síria, neste sábado (20) em Damasco. O alvo foi um prédio onde ocorria uma reunião de líderes próximos ao regime de Teerã, segundo uma ONG.
O prédio de quatro andares, localizado no bairro de Mazzé, ficou completamente destruído. A região é habitada por integrantes dos Guardiões da Revolução e membros de grupos palestinos aliados ao Irã, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). O local também abriga sedes da ONU, embaixadas e restaurantes, segundo o Metrópoles.
Após o ataque, as forças de segurança sírias isolaram a área e equipes de resgate procuraram por sobreviventes entre os escombros, relatou um correspondente da AFP. A agência oficial síria Sana confirmou o bombardeio e acusou Israel, mas sem dar mais detalhes.
A agência iraniana Mehr, ligada aos Guardiões da Revolução, também responsabilizou o “regime sionista” pelo ataque. O grupo identificou as vítimas como quatro conselheiros militares, entre eles o chefe do Serviço de Inteligência na Síria e seu adjunto.
O ataque acontece em meio a temores de que o conflito entre Israel e o Hamas se espalhe pela região, envolvendo o Irã, inimigo declarado de Tel Aviv. O exército israelense, porém, não assumiu a autoria do bombardeio e disse que “não comenta notícias de mídias estrangeiras”.