Na tarde desta terça-feira, 9, um grupo de homens armados e com rostos cobertos invadiu os estúdios da TC Televisión, em Guayaquil, Equador.
Testemunhas relatam sons semelhantes a disparos e a presença de explosivos. A Polícia Nacional do Equador está a caminho do local.
Segundo informações do jornal “El Universo”, um dos invasores ameaçou um apresentador com uma arma no pescoço.
Além disso, relatos indicam que cerca de dez pessoas entraram nos estúdios durante a transmissão ao vivo do programa “El Noticiero”, mantendo pessoas como reféns.
Paralelamente, o país enfrenta uma intensa crise de segurança. O presidente Daniel Noboa decretou estado de exceção após a fuga de Fito, líder do grupo Los Choneros, e de Fabricio Colón Pico, um dos cabeças de Los Lobos. A fuga de Fito, em particular, foi associada à cumplicidade de funcionários do presídio.
Durante o estado de exceção, sete policiais foram sequestrados, e várias ações violentas, incluindo explosões, foram relatadas em diferentes cidades.
O prefeito de Quito, Pabel Muñoz, solicitou a militarização de locais estratégicos devido à crescente insegurança.
O presidente Noboa, o mais jovem na história do Equador, prometeu combater firmemente o narcotráfico e anunciou a construção de novos presídios de segurança máxima.
Enquanto isso, indígenas da Amazônia convocam protestos contra a construção de prisões em seu território.
Neste cenário de violência, o Equador, localizado entre os maiores produtores de cocaína do mundo, enfrenta desafios significativos.
O ano de 2023 registrou números recordes de homicídios e apreensões de drogas, refletindo um aumento dramático na criminalidade e nos confrontos entre gangues prisionais.
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