O advogado e jurista Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, tem recebido apoio significativo de diversas frentes para suceder Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública. Após a confirmação de Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), Carvalho emergiu como um forte candidato para o cargo.
A bancada das deputadas e deputados estaduais do PT expressou seu apoio a Carvalho, destacando sua formação jurídica e comprometimento com o Estado Democrático de Direito. Segundo Paulo Fiorilo, líder da Federação PT/PCdoB/PV na Assembleia Legislativa de São Paulo, Carvalho é reconhecido por sua defesa das pautas sociais e dos direitos humanos, além de sua habilidade em articulação política.
A bancada do PT na Câmara Municipal de São Paulo também manifestou apoio a Carvalho. Os parlamentares enfatizam sua defesa dos direitos humanos e sua expressão antirracista. Conhecido por sua atuação como coordenador do grupo Prerrogativas, Carvalho ganhou notoriedade ao expor aspectos controversos da operação Lava Jatom diz o 247.
José Genoino, ex-presidente do PT, destacou a competência de Carvalho e seu conhecimento jurídico. Genoino elogiou a lealdade e a coragem de Carvalho nos momentos desafiadores da história do PT. Ele se junta ao ex-presidente do partido Rui Falcão, que também apoiou Carvalho, ressaltando sua capacidade de defender a democracia e sua preparação para implementar o programa de governo do presidente Lula na área de Justiça e Segurança Pública.
Um grupo de 72 juristas, incluindo nomes como Antonio Carlos de Almeida Castro (Kakay), Weida Zancaner, Alberto Toron e José Eduardo Cardozo, lançou um manifesto em apoio à indicação de Carvalho. O documento ressalta seu compromisso com questões sociais e antirracistas, bem como sua capacidade de unir pessoas em torno de causas relevantes.
O ministro Flávio Dino, que foi aprovado pelo Senado para o STF, deixará a pasta da Justiça na segunda quinzena de fevereiro. A escolha do sucessor de Dino será feita pelo presidente Lula após a sabatina no Senado. Além de Carvalho, nomes como Ricardo Cappelli, Simone Tebet, Wadih Damous, Augusto de Arruda Botelho e o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski também são cotados para o cargo.