A passagem de Rafah, por onde saem os estrangeiros que saem Faixa de Gaza até o Egito, havia sido fechada no domingo (5/11).
A passagem de Rafah, que fica entre o Egito e a Faixa de Gaza, foi reaberta para estrangeiros na manhã desta segunda-feira (6/11). Os brasileiros e seus familiares, contudo, seguem de fora da lista de civis, cuja saída da região é permitida.
Além disso, o total de mortos no conflito no Oriente Médio chega a 11,4 mil nesta manhã.
Durante a noite do domingo (5/11), os ataques aéreos de Israel mataram 200 pessoas, e ocorreram mesmo com os pedidos de cessar-fogo conjunto por parte das Agências da Organização das Nações Unidas (ONU), no último domingo (5/11). “Já se passaram 30 dias. Já é suficiente. Isto deve parar agora”, afirma a declaração.
Governos estrangeiros dizem que há em Gaza cidadãos de 44 países, bem como trabalhadores de 28 agências, incluindo organismos da ONU. Esses estrangeiros somariam um total de cerca de 7.500 pessoas em Gaza. O Egito estima que 500 pessoas cruzem a fronteira diariamente.
Os profissionais de Saúde do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) chegaram na Faixa de Gaza na sexta-feira (27/10) retrasada. São, ao todo, 10 especialistas, e seis caminhões com provisões médicas e kits de purificação de água.
Na manhã desta sexta-feira (3/11), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA) se encontraram. A Casa Branca tentaria articular uma “pausa humanitária”, mas Netanyahu já afirmou que o cessar-fogo está fora de cogitação até que os reféns sejam liberados pelo grupo Hamas.
As estatísticas dos bombardeios no Oriente Médio
O número de mortos na Faixa de Gaza está em pouco mais de 10 mil, e são mais de 32 mil feridos, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza (MOH), que é controlado pelo Hamas, desta segunda-feira (6/11). Dos óbitos, 2/3 são de mulheres e crianças. A estatística chega a 1,9 mil feridos e 111 mortos na Cisjordânia.
Somando os 1,4 mil mortos em Israel durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, o total chega a 11.422 vidas perdidas no Oriente Médio nesta guerra.