Mais 599 estrangeiros deixam Gaza; brasileiros estão fora da lista

Mais 599 estrangeiros deixam Gaza; brasileiros estão fora da lista

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A autoridade palestina divulgou, neste sábado (4/11), a quarta lista de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza.

A autoridade palestina divulgou, neste sábado (4/11), a quarta lista de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza. Ao todo, 599 pessoas poderão deixar a região que está sob ataques de Israel – o grupo de brasileiros no território ficou fora da relação.

Alessandro Candeas, embaixador do Brasil na Palestina, informou que a nova lista é composta por cidadãos dos Estados Unidos (386), Reino Unido (112), França (51) e Alemanha (50).

Segundo informações do Itamaraty, 34 brasileiros aguardam repatriação. A previsão do governo, conforme divulgou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, é que essas pessoas voltem ao país até quarta-feira (8/11), diz o Metrópoles.

Civis que possuem outra nacionalidade estão deixando a Faixa de Gaza após um acordo. A atual lista é a quarta elaborada desde o início do conflito entre Israel e Hamas.

Situação dos brasileiros em Gaza
Este sábado (4/11) marca o quarto dia de espera pela autorização para cruzar a fronteira desde que começou a travessia. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou ter conseguido a garantia do chanceler de Israel de que os brasileiros serão liberados até a próxima quarta-feira (8/11), podendo esse prazo ser adiantado em um ou dois dias.

O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, disse, na última quarta (1°/11), que o país não fará oposição à saída de cidadãos com dupla nacionalidade. Até o momento, no entanto, não estão claros os critérios utilizados na seleção dos nomes autorizados a deixar Gaza.

A falta de inclusão de nacionalidades, entre elas a brasileira, tem rendido a Israel acusações de que o país estaria agindo sob critérios políticos. Ao UOL o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, questionado sobre a saída de brasileiros e outros cidadãos de países em desenvolvimento, afirmou que tem a impressão que “nosso sangue vale menos” que o de pessoas nascidas em países considerados ricos.

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