Frente Palestina São Paulo reforça convocatória para atos do Dia da Solidariedade ao Povo Palestino

Frente Palestina São Paulo reforça convocatória para atos do Dia da Solidariedade ao Povo Palestino

Compartilhe

Manifesto defende ‘cessar-fogo já’ em Gaza e pede que o governo brasileiro corte relações diplomáticas com Israel em função das políticas de ‘limpeza étnica e apartheid’ promovidas pelo governo de Netanyahu.

A Frente Palestina São Paulo publicou nesta sexta-feira (03/11) um manifesto para reforçar a convocação para os atos pelo Dia Mundial da Solidariedade ao Povo Palestino, que acontecerão neste sábado (04/11) em ao menos 13 cidades do Brasil, incluindo a capital paulista, e mais de 100 em todo o mundo.

Em São Paulo, o ato deve acontecer durante a tarde. A programação começará às 15h30 com a performance “Salvem as crianças palestinas”, representando as mães de Gaza e seus filhos assassinados pelos bombardeios. Esse evento acontecerá em frente à sede da CNN Brasil (Avenida Paulista, 1374).

O ato principal terá seu início pouco depois, a partir das 16h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP).

Segundo a Frente Palestina São Paulo, “no mundo inteiro, milhões se levantam para pedir cessar-fogo e fim do genocídio (…) Estamos diante de uma das guerras coloniais mais brutais da história contra uma população, inclusive porque é impossível estabelecer qualquer paridade entre o ocupante e responsável pelo sistema de apartheid, Israel, e o povo palestino, sem água, sem comida, sem energia e sem combustível”.

O grupo também defender que “é cada vez mais necessário e evidente que os governos Federal, estaduais e o Estado brasileiro rompam os acordos políticos, econômicos e militares com Israel, reconhecendo a limpeza étnica e apartheid que promove Israel”.

Leia o texto do manifesto na íntegra:
Manifestação pede fim do genocídio na Palestina e “Cessar-fogo, Já!”, após quase um mês de bombardeio ininterrupto

04 de novembro, MASP, SP

Pela 4ª semana, movimentos de trabalhadores e estudantes, partidos políticos, organizações palestinas, comunidade árabe e população em geral de SP irão às ruas. Dessa vez a ação é mundial e organizada para este sábado, 04/11.

Iniciaremos a manifestação com uma performance “Salvem as crianças palestinas” às 15h30, representando as mães de Gaza e seus filhos assassinados pelos bombardeios. Será em Frente à CNN, Paulista, 1374.

O Estado de Israel segue assassinando a população civil da Faixa de Gaza implacavelmente, destruindo toda a estrutura de sobrevivência, incluindo hospitais, escolas da ONU e regiões inteiras de Gaza. Na Cisjordânia e Israel, são prisões, humilhações públicas televisionadas e destruição de campos de refugiados, lugares onde não há a presença do Hamas como desculpa para o genocídio.

António Guterres, Secretário-Geral da ONU, afirmou semana passada que “há violações de leis humanitárias internacionais em Gaza”. Assim como o presidente do Brasil, Lula, que falou em recente entrevista, classificando o que ocorre em Gaza como um genocídio. Além da renúncia de funcionário na ONU, a Bolívia rompeu as relações com o Estado genocida de Israel e outros países estão chamando seus embaixadores para prestar esclarecimentos, como Chile e Colômbia.

Isso mostra que é cada vez mais necessário e evidente que os governos Federal, estaduais e o Estado brasileiro rompam os acordos políticos, econômicos e militares com Israel, reconhecendo a limpeza étnica e apartheid que promove Israel, assim como todos os países da América Latina e mundo.

No mundo inteiro milhões se levantam para pedir cessar-fogo e fim do genocídio. Mais de 30 jornalistas, alguns com suas famílias, foram assassinados em Gaza. Estamos diante de uma das guerras coloniais mais brutais da história contra uma população, inclusive porque é impossível estabelecer qualquer paridade entre o ocupante e responsável pelo sistema de apartheid, Israel, e o povo palestino, sem água, sem comida, sem energia e sem combustível.

Não temos o direito de ignorar esse massacre.

Conclamamos os meios de comunicação a acompanharem essa manifestação pacífica e de denúncia dos crimes de guerra cometidos pelo Estado de Israel. O jornalismo não pode negar o banho de sangue palestino que está sendo divulgado no mundo todo, com fartas imagens de terror e destruição.

Parem o genocídio em Gaza!

Fim dos bombardeios!

*Opera Mundi

Compartilhe

%d blogueiros gostam disto: