Horas após o número 2 de Zinho ser baleado em confronto, militar fez um registro de extravio da pistola em delegacia na Região Serrana do Rio.
A arma utilizada por Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, ao ser morto nesta segunda-feira está registrada no nome de um policial militar, que foi preso administrativamente no Batalhão de Choque. Horas após a incursão da Polícia Civil na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, quando o miliciano foi alvejado após reagir a uma abordagem, o sargento Bruno Bento do Nascimento registrou uma ocorrência informando o extravio da mesma pistola Glock, em Teresópolis, na Região Serrana do estado.
Em nota, a Polícia Militar informa que a “corporação tomou conhecimento do fato e apura, por meio da Corregedoria e da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, as circunstâncias do caso para tomar as medidas cabíveis”. Nesta terça-feira, agentes da Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco) realizaram diligências na casa de Nascimento para apurar as circunstâncias do suposto extravio.
Armas extraviadas
O registro foi feito na 110ª DP (Teresópolis) às 23h08 desta segunda-feira, quando o sargento, lotado no Batalhão de Choque, relatou que “não tem ideia” de onde perdeu o armamento, nem quando isso aconteceu. Nos seus cálculos o extravio teria ocorrido em algum momento nos últimos 15 dias.
Além da arma de fogo pertencente à Polícia Militar, dois carregadores, com 28 munições, também foram extraviados, segundo o PM. Ainda na delegacia, ele contou estar de férias e disse que a perda deu-se nesse período, no mês de outubro.