Lula contradiz Lira sobre troca na Caixa: “não estou disposto a mexer”

Lula contradiz Lira sobre troca na Caixa: “não estou disposto a mexer”

Compartilhe

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou uma posição divergente do presidente da Câmara, Arthur Lira, ao afirmar nesta segunda-feira (25) que não tem a intenção de substituir a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, neste momento. Durante uma conversa com jornalistas no Palácio do Itamaraty, em Brasília, Lula declarou: “O único cargo que eu não posso mexer é no meu e no do Geraldo Alckmin, que foi o povo brasileiro que deu. Mas o restante eu posso mexer em qualquer um e posso dizer que, por enquanto, não estou disposto a mexer com nada. Eu estou disposto a fechar o ano bem”, afirmou o presidente Lula, diz o 247.

Essa posição difere da manifestação de Lira, que afirmou publicamente que o Partido Progressista (PP) e o Republicanos ingressaram na base do governo federal com a expectativa de obter os ministérios dos Esportes, dos Portos e Aeroportos, bem como a presidência da Caixa Econômica Federal, além de contemplar outros partidos do Centrão. Lula destacou a necessidade de transparência nas questões relacionadas à Caixa e a disposição para conduzi-las de forma clara. Ele também indicou que haverá nomeações políticas, mas que estas não serão criminalizadas, enfatizando a responsabilidade da equipe. Lembre-se de que a exoneração é a primeira medida para aqueles que não atuarem de maneira adequada, conforme explicou em entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo em 17 de setembro.

Lula afirmou também que não tem “pressa” ou “angústia” para definir as indicações à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois postos ficarão vagos com as saídas de Augusto Aras da PGR nesta semana e a aposentadoria compulsória por limite de idade da presidente do STF, Rosa Weber, no início de outubro. “Eu vejo o noticiário todo dia. Eu vejo uma angústia que eu não tenho. Sou eu que tenho que escolher, no momento em que eu achar que é importante escolher, eu vou escolher. Eu vou escolher o ministro da Suprema Corte, eu vou escolher o procurador-geral”, disse o presidente na entrevista coletiva. “Tudo tem o seu tempo. Eu tenho que conversar com muita gente, tenho que ouvir muita gente.” (*Com informações do iG e Reuters)

 

Compartilhe

%d blogueiros gostam disto: