PL fez mais dois pagamentos de R$ 225.000 cada para o Instituto Voto Legal, que produziu relatório desacreditando as urnas eletrônicas.
O partido de Jair Bolsonaro ultrapassou R$ 1,5 milhão em gastos com o Instituto Voto Legal, contratado para produzir um relatório que desacreditava as urnas eletrônicas. O PL depositou mais duas parcelas, de R$ 225.000 cada, na conta da empresa do engenheiro eletrônico Carlos Rocha, diz Guilherme Amado, Metrópoles.
Os últimos pagamentos ao Instituto Voto Legal, feitos em dezembro de 2022 e em janeiro deste ano, apareceram no balanço financeiro que o PL enviou à Justiça Eleitoral. No total, a sigla pagou R$ 1.575.000 para a empresa.
Com base no relatório fraudulento, o partido pediu a anulação dos votos de 279 mil urnas eletrônicas usadas no segundo turno. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, rejeitou a ação e multou o PL em R$ 22,9 milhões, por considerar que houve má-fé na formulação do documento.
Em outra ação, o TSE decidiu por 5 votos a 2 que Bolsonaro ficará inelegível por sua cruzada contra as urnas eletrônicas. O ex-presidente foi condenado, no dia 30 de junho, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Bolsonaro não poderá disputar eleições por oito anos.