Multilaser, de secretário de Tarcisio, está proibida de fazer negócios com governos por não entregar produtos no prazo

Multilaser, de secretário de Tarcisio, está proibida de fazer negócios com governos por não entregar produtos no prazo

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A empresa Multilaser, da qual o secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, é sócio, enfrenta sérias consequências após ser proibida de assinar novos contratos com o poder público, segundo informam os jornalistas Gustavo Côrtes e Marcelo Godoy, no Estado de S. Paulo. A proibição ocorreu após a empresa não cumprir o prazo de entrega de notebooks comprados pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). A Controladoria Geral da União (CGU) determinou a inclusão da empresa na lista de proibidos de contratar, impondo a punição por 15 dias, a partir de 1 de agosto. A empresa afirmou que irá recorrer da decisão, segundo o 247.

A Multilaser havia firmado contratos com a Secretaria de Educação de São Paulo, da qual Renato Feder é o responsável. A empresa estava encarregada de fornecer notebooks e tablets para instituições educacionais, incluindo a UFPR. No entanto, a empresa não conseguiu cumprir os prazos estipulados para a entrega dos equipamentos, resultando na punição da CGU.

O secretário Renato Feder é sócio da Multilaser por meio da offshore Dragon Gem, que detém uma parcela de 28,16% da empresa e possui sede em Delaware, um estado americano conhecido por suas vantagens fiscais. Essa ligação com a empresa levantou suspeitas de conflito de interesse, levando a uma investigação por parte da Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo.

A secretaria comandada por Feder é responsável pela execução e fiscalização dos contratos entre o governo e a empresa da qual ele é sócio. A falta de entrega dos equipamentos dentro do prazo gerou controvérsias, especialmente porque a secretaria havia ignorado o cronograma escalonado de entrega estabelecido no contrato.

Especialistas em direito administrativo e público observaram que o caso apresenta indícios de conflito de interesse, levando à necessidade de investigação por parte do Ministério Público Estadual e outros órgãos de controle. A ausência de punição à empresa pela secretaria, apesar da proibição pela CGU, levantou questionamentos sobre as ações de Renato Feder no cargo de secretário de Educação. É Feder quem está por trás do plano de acabar com os livros impressos nas escolas de São Paulo.

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