O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nesta segunda-feira (24) que encaminhou à Polícia Federal informações sobre os procuradores que firmaram acordos com outros países, feitos sem o devido procedimento legal. A declaração vem na esteira da revelação de que o ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, Deltan Dallagnol, negociou com autoridades dos Estados Unidos, em sigilo, um acordo para dividir o montante que seria cobrado da Petrobrás em multas e penalidades no âmbito da operação.
“O objetivo é a investigação sobre a origem e o destino de bilhões de reais e os motivos que levaram a tais acordos com autoridades estrangeiras”, explicou Dino, em postagem no Twitter.
A negociação entre Deltan e Washington apareceu em conversas entre procuradores brasileiros e suíços via Telegram, conforme matéria publicada na semana passada pelos jornalistas Jamil Chade, do UOL, e Leandro Demori, da newsletter A Grande Guerra.
Na última sexta-feira (21) o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União fez um pedido à Corte para iniciar uma investigação. A solicitação foi assinada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que também menciona “o histórico da má atuação dos membros da Operação Lava Jato”.
https://twitter.com/FlavioDino/status/1683553772575027200?s=20
A negociação entre Deltan e Washington apareceu em conversas entre procuradores brasileiros e suíços via Telegram, conforme matéria publicada na semana passada pelos jornalistas Jamil Chade, do UOL, e Leandro Demori, da newsletter A Grande Guerra.
Na última sexta-feira (21) o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União fez um pedido à Corte para iniciar uma investigação. A solicitação foi assinada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que também menciona “o histórico da má atuação dos membros da Operação Lava Jato”.