Atos golpistas: o que a Abin rastreou sobre financiadores e novas tentativas de ataques

Atos golpistas: o que a Abin rastreou sobre financiadores e novas tentativas de ataques

Compartilhe

TV Globo teve acesso à integra dos 11 documentos, entregues à CPI dos Atos Golpistas, que são um roteiro da tentativa de golpe. Confira os detalhes.

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) compartilhou com a CPI dos Atos Golpistas, que investiga os ataques de 8 de janeiro, 11 relatórios de inteligência que descrevem as diversas frentes de organização da invasão dos prédios dos Três Poderes, diz o G1.

A TV Globo teve acesso à integra dos 11 documentos, entregues à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista em 21 de junho, que são um roteiro da tentativa de golpe.

Nos relatórios, o órgão rastreia os suspeitos de financiar e divulgar os atos, além de indicar como eles se organizaram por meio das redes sociais e o plano orquestrado de ataque a torres de energia e sistemas de controle.

Os relatórios são divididos da seguinte forma:

  • Empresários que contrataram ônibus fretados para transportar os golpistas
  • Envolvimento de empresários do garimpo no financiamento dos atos
  • Empresas transportadoras que deram suporte às ações violentas
  • Ameaças de novas ações violentas como identificação de explosivos em locais públicos e sabotagem de sistemas de controle industriais
  • Ataques a torres de linhas de transmissão de energia com objetivo de causar prejuízo no abastecimento
  • Influenciador digital que participava de grupos extremistas em redes sociais com convocações para os atos golpistas
  • Participante de atos extremistas que auxiliou bolsonaristas a saírem do DF
  • Intensificação da atuação de extremistas violentos de direita
  • Mapeamento dos presos e foragidos no 8 de janeiro
  • Identificação de grupo extremista violento em Brasília que poderia ameaçar a posse do presidente Lula
  • Empresários do agronegócio que patrocinaram os ataques de 8 de janeiro e articularam anteriormente diversos atos por intervenção militar e em apoio a Bolsonaro.

 

Compartilhe

%d blogueiros gostam disto: