Num ato com um grupo pró-armas, ocorrido no sábado, em Brasília, Eduardo discursou para os adoradores de armas, gente que tem admiração pela violência. E o discurso dele prova isso, o que dá um peso infinitamente maior do que uma declaração em um PodCast qualquer.
O que Eduardo Bolsonaro fez foi plantar uma semente de violência e ódio contra os professores. Os motivos podem ser muitos, mas certamente o discurso, que continha uma carga de toxicidade, é de um delinquente.
Ou seja, qualquer ataque que uma escola vier a sofrer, é culpa de Eduardo Bolsonaro. Qualquer professor que venha a sofrer agressão física ou verbal, terá sido consequência de um discurso de quem se vê derrotado com a derrota do seu pai nas urnas e mantém grupos em redes sociais que pregam violência de forma genérica, como se fosse um procedimento natural, não criminoso.
O que nutre o bolsonarismo armado é o confronto com a constituição, com a justiça, com a lei, exatamente como pensa e age a milícia, que nunca foi alvo de crítica do clã. O motivo, todos sabem.
Bolsonaro sempre foi um adorador de milicianos que seguem suas próprias leis, sobretudo de extermínio.
Portanto, o que a sociedade espera é que tenha uma punição severa contra essas figuras nefastas, com cassação de mandato e a consequente prisão, porque tudo foi feito com método, tendo os professores como isca para atrair uma falange que ainda segue digitalmente aglomerada e mantê-la no curral político do clã Bolsonaro.
O Ministério Público tem que agir, assim como todo o sistema de justiça, porque se hoje os professores são alvo dessa gente, amanhã poderá ser qualquer classe, inclusive gente do próprio judiciário.
Dia 8 de janeiro deixou isso bem claro, que essa falange está disposta a tudo para não perder o poder.
O Estado precisa dar uma resposta contundente para que isso cesse imediatamente.
Por fim, o deputado Caporezzo defendeu que a população se arme para lutar contra o que ele considera uma ditadura. Vale lembrar que o discurso bolsonarista considera que o governo Lula e o STF praticam uma ditadura. Com o discurso diante de um congresso que recentemente foi… pic.twitter.com/aLDFSBVRhJ
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) July 9, 2023