Os presentes na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (14/6) que não estivessem com crachás de assessoria legislativa não puderam entrar no Plenário 2, local em que é realizada a CPI do MST.
Segundo o colunista Ricardo Noblat, do Metrópoles, a segurança, feita pela Polícia Legislativa, foi instruída a barrar os convidados que não era servidores da Câmara ou profissionais da imprensa.
O presidente da comissão, deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), determinou que os visitantes só pudessem entrar depois do início dos trabalhos. O motivo: risco de manifestação “barulhenta”.
Do lado de fora estavam militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), advogados e convidados do PT. Deputados da sigla disseram que os policiais estavam “escolhendo quem entra e quem sai”, já que havia pessoas sem crachá dentro do Plenário 2. Houve bate-boca entre os agentes e os convidados.
Questionados, os agentes disseram que a prerrogativa de permitir a entrada é da Mesa da Comissão e que este era o “procedimento padrão”. Ontem (13), não havia o bloqueio. A sessão desta quarta estava marcada para às 14h. Mas houve um atraso de pelo menos 45 minutos e só aí os convidados puderam entrar.