Rita Lee cogitou eutanásia ao descobrir doença: “Uma passagem sem dor”

Rita Lee cogitou eutanásia ao descobrir doença: “Uma passagem sem dor”

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Em sua autobiografia, lançada nesta segunda-feira (22/5), a cantora revelou que gostaria de ter tomado o “chazinho da meia-noite”.

Rita Lee, em sua segunda autobiografia, “Rita Lee: Outra Biografia”, revelou que pensou em eutanásia – que é o processo de acelerar a morte de alguém para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa – quando descobriu seu diagnóstico de câncer de pulmão, uma vez que a doença tinha atingido o estágio terminal.

“Disse a ele (médico) que minha vida tinha sido maravilhosa e, que por mim tomava o ‘chazinho da meia-noite’ para ir desta para melhor. Que me deixassem fazer uma passagem digna, sem dor, rápida e consciente. Queria estar atenta para logo recomeçar meu caminho em outra dimensão. Sou totalmente favorável à eutanásia. Morrer com dignidade é preciso”, relatou Lee.

No livro, ela ainda relata que não queria realizar radioterapia e nem quimioterapia, com medo dos efeitos colaterais, além de não estar preparada para passar pelo mesmo sofrimento que sua mãe havia passado anos antes.

Após os médicos explicarem os avanços nos tratamentos contra o problema, Rita acabou sendo convencida pelos médicos a seguir com os procedimentos, porém a decisão maior aconteceu depois de receber o apoio do marido, Roberto de Carvalho, e dos seus três filhos Beto, João e Antônio.

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