O tema foi tratado numa primeira reunião preparatório do grupo aliado de Lula na última quarta-feira, 17. No encontro, discutiram a possibilidade de convocar nomes do núcleo duro do bolsonarismo.
Com data definida para o início dos trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro na próxima terça-feira, 25, os parlamentares que integram a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso já discutem os nomes que pretendem convocar. Deputados e senadores governistas já planejam solicitar a quebra de sigilo bancário e telemático do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para identificar se ele atuou diretamente na organização dos atos golpistas, segundo o Correio Braziliense.
O tema foi tratado numa primeira reunião preparatório do grupo aliado de Lula na última quarta-feira, 17. No encontro, discutiram a possibilidade de convocar nomes do núcleo duro do bolsonarismo, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o general Walter Braga Netto, que concorreu ao cargo de vice-presidente na chapa com Bolsonaro nas eleições de 2022.
Os ministros alojados no Palácio do Planalto, porém, ainda não decidiram qual estratégia vão adotar em relação ao ex-presidente. Integrantes da “cozinha” de Lula – as pastas vinculadas à Presidência – avaliam que o melhor a se fazer é aguardar o desenvolvimento da CPMI.
Já na ofensiva montada no Congresso, os parlamentares alinhados ao Planalto querem convocar pessoas do círculo pessoal de Bolsonaro e que atualmente figuram como investigados em processos na Justiça, como o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid – preso por envolvimento no esquema de fraudes de cartões de vacinação da família Bolsonaro. Outros nomes levantados pelo grupo são os de Ailton Barros, que chegou a arquitetar um golpe em conversas com Cid, e do ex-ministro Anderson Torres.