Gabriel Galípolo, número 2 do Ministério da Fazenda e braço direito de Fernando Haddad, foi indicado para comandar uma das diretorias do BC.
Depois de confirmar a indicação do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, para a Diretoria de Política Monetária do Banco Central (BC), o ministro Fernando Haddad disse que a aproximação entre o governo e a autoridade monetária será favorecida, segundo o Metrópoles.
“Sempre fui um crítico do divórcio da política monetária. Sempre defendi a harmonização. São braços do mesmo organismo, que têm de trabalhar por um mesmo propósito”, afirmou Haddad em entrevista coletiva nesta segunda-feira (8/5) no escritório do Ministério da Fazenda em São Paulo.
“O fato é que nós estamos nos reunindo permanentemente com a equipe do BC. Entendo que esse movimento vai fortalecer ainda mais a aproximação nessa direção de buscar a convergência plena da política econômica para oferecer ao país as condições de crescer com inflação baixa. Vai nos permitir maior integração e maior coordenação”, completou Haddad.
Além de Galípolo na Diretoria de Política Monetária, Haddad anunciou que Ailton Aquino dos Santos será indicado para a Diretoria de Fiscalização do BC. A Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda será ocupada por Dario Durigan.
Os nomes de Galípolo e Aquino ainda terão de ser submetidos à apreciação do Senado Federal.
Caso seja aprovado pelos senadores, Galípolo será um dos diretores a integrar o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que define a taxa básica de juros da economia (Selic). Atualmente, os juros básicos estão em 13,75% ao ano, patamar considerado muito alto pelo governo.