Um estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese, no final de abril, revelou que o aumento do salário mínimo proposto pelo governo Lula para R$ 1.320 a partir de 1º de maio impactará diretamente cerca de 22,7 milhões de pessoas, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual de 2021 (PnadC) do IBGE. No Brasil, o reajuste do salário mínimo tem um grande impacto na economia, já que uma parcela significativa da população recebe remuneração próxima ao mínimo.
Os dados foram levantados a partir dos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual de 2021 (PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Brasil, o reajuste do salário mínimo é de grande impacto na economia porque há uma expressiva parcela da população que recebe remunerações com valores muito próximos ao mínimo.
O levantamento do Dieese aponta que, além dos 22,7 milhões de pessoas diretamente impactadas pelo aumento do mínimo, outras 31,3 milhões são afetadas de forma indireta – o total é de 54 milhões de pessoas impactadas de forma direta ou indireta. “Em termos percentuais, esse contingente representou 25,4% da população brasileira, em 2021”, diz o estudo.
Ainda segundo o estudo, há 158,5 milhões de pessoas para quem o mínimo não fará impacto.
Lula anuncia aumento no salário mínimo e na faixa de isenção no Imposto de Renda.
*Com G1