Ofensiva em larga escala foi lançada na região após cessar-fogo em Gaza, com a justificativa de ‘combater o terrorismo’.
Israel reforçou a repressão no território palestino da Cisjordânia, lançada em simultâneo com o cessar-fogo iniciado na Faixa de Gaza. Nesta quinta-feira (22/01), uma operação deflagrada em Jenin terminou com a morte de ao menos 10 pessoas e dezenas de feridos.
Segundo o novo boletim, a ofensiva das (IDF, por sua sigla em inglês) contou com o apoio de efetivos da Polícia de Israel e terminou com outros 37 cidadãos feridos e 30 pessoas detidas, além das vítimas fatais.
Em comunicado, as autoridades israelenses justificaram a ação dizendo que as forças de segurança do país “alvejaram terroristas durante a operação em Jenin”.
Além disso, afirmaram que “os ataques aéreos foram conduzidos em locais de infraestrutura terrorista e vários explosivos plantados por terroristas nas estradas foram desmantelados”.
Por sua vez, o Hamas lançou um ataque contra a Autoridade Nacional Palestina (ANP), acusando-a de ter “derramado sangue” em Jenin, segundo informação do canal a Al Jazeera.
De acordo com a emissora do Catar, o grupo de resistência palestino disse que as forças da ANP sitiaram o hospital Al-Razi e prenderam combatentes palestinos feridos, em um movimento que “cruza todas as linhas vermelhas e éticas nacionais”.
Em seu comunicado, o Hamas condenou “o derramamento contínuo de sangue palestino pelas forças de segurança da ANP na Cisjordânia” e apelou a “todas as facções e figuras nacionais e comunitárias do território para que viessem com todas as suas forças para pôr fim à violência”.
* Al Jazeera e ANSA/Opera Mundi