Têm razão os combatentes palestinos que afirmam ser esta geração da humanidade a assistir à derrota de Israel.
Israel está sendo derrotado pelo Povo Palestino.
Ouvi essa afirmação de Rawa Alsagheer, coordenadora no Brasil da Rede Samidoun de Solidariedade aos Prisioneiros Palestinos, quando falava para um público de mais de mil pessoas numa assembleia do Jornal A Verdade, em São Paulo. Rawa falou com punhos cerrados, transmitindo toda a certeza do mundo para quem ouvia seu discurso. Senti meu corpo arrepiar e os olhos encherem d’água.
De todas as provas que expõem a barbaridade da guerra, os relatos sobre a violência dos soldados israelenses que humilha mulheres e crianças, os editoriais escancarando a podridão do jornalismo burguês que justifica o morticínio… e venho aqui falar do incômodo controverso que senti ao ouvir essa fala da companheira palestina, naquela tarde de domingo, no final de dezembro.
Como pode uma mulher palestina refugiada no Brasil, mas que nasceu na Síria porque sua família foi obrigada a se deslocar mesmo antes que ela nascesse, ter coragem de afirmar que Israel está sendo derrotado?
Como pode um povo que foi vítima de 469 dias de terror, com 10% da sua população exterminada, ainda ter forças para sair ao que restou das ruas destruídas pelas bombas para comemorar o cessar-fogo? Sabemos que eles sabem que não existe trégua do lado de lá, fato provado algumas horas após o anúncio do cessar-fogo, com os novos bombardeios na Faixa de Gaza. Mas saíram às ruas, com cabeça erguida e esperança nos olhos.
Então como é possível que um povo tenha forças para mostrar através das telas de celulares o assassinato de 58.759 palestinos, sendo 22.015 crianças e 12.998 mulheres?
De onde vem essa esperança?
A questão fundamental é que não são as armas que vencem uma guerra.
Em junho de 1941, os nazistas invadiram a União Soviética com cerca de quatro milhões de soldados. Até então, os alemães eram invencíveis, devastaram e conquistaram tudo por onde passavam. Por isso, o objetivo de Hitler era tomar Moscou em quatro meses. Mas mesmo com imensa desvantagem em número de soldados e tecnologia de guerra, o povo soviético derrotou a tentativa de invasão de Moscou em janeiro de 1942 e, numa contra-ofensiva que deixou os nazistas embasbacados, avançou até o hasteamento da bandeira vermelha no Reichstag em 1945.
Também os vietnamitas conquistaram a liberdade, após 20 anos de guerra contra a maior potência econômica e militar do globo, em 1975. Enfrentando o imoral poder bélico do imperialismo e o que havia de mais tecnológico em armas de destruição, camponeses e trabalhadores derrotaram as forças norte-americanas com fuzis, facas e explosivos.
Quem venceu essas guerras foi a força moral dos povos explorados, capazes de expor a sordidez das agressões imperialistas, por um lado, e mobilizar o heroísmo em cada ser humano para lutar pela liberdade da classe, pelo outro. Foram capazes de fazer o extraordinário.
Em junho de 1941, os nazistas invadiram a União Soviética com cerca de quatro milhões de soldados. Até então, os alemães eram invencíveis, devastaram e conquistaram tudo por onde passavam. Por isso, o objetivo de Hitler era tomar Moscou em quatro meses. Mas mesmo com imensa desvantagem em número de soldados e tecnologia de guerra, o povo soviético derrotou a tentativa de invasão de Moscou em janeiro de 1942 e, numa contra-ofensiva que deixou os nazistas embasbacados, avançou até o hasteamento da bandeira vermelha no Reichstag em 1945.
Também os vietnamitas conquistaram a liberdade, após 20 anos de guerra contra a maior potência econômica e militar do globo, em 1975. Enfrentando o imoral poder bélico do imperialismo e o que havia de mais tecnológico em armas de destruição, camponeses e trabalhadores derrotaram as forças norte-americanas com fuzis, facas e explosivos.
Quem venceu essas guerras foi a força moral dos povos explorados, capazes de expor a sordidez das agressões imperialistas, por um lado, e mobilizar o heroísmo em cada ser humano para lutar pela liberdade da classe, pelo outro. Foram capazes de fazer o extraordinário.
Em junho de 1941, os nazistas invadiram a União Soviética com cerca de quatro milhões de soldados. Até então, os alemães eram invencíveis, devastaram e conquistaram tudo por onde passavam. Por isso, o objetivo de Hitler era tomar Moscou em quatro meses. Mas mesmo com imensa desvantagem em número de soldados e tecnologia de guerra, o povo soviético derrotou a tentativa de invasão de Moscou em janeiro de 1942 e, numa contra-ofensiva que deixou os nazistas embasbacados, avançou até o hasteamento da bandeira vermelha no Reichstag em 1945.
Também os vietnamitas conquistaram a liberdade, após 20 anos de guerra contra a maior potência econômica e militar do globo, em 1975. Enfrentando o imoral poder bélico do imperialismo e o que havia de mais tecnológico em armas de destruição, camponeses e trabalhadores derrotaram as forças norte-americanas com fuzis, facas e explosivos.
Quem venceu essas guerras foi a força moral dos povos explorados, capazes de expor a sordidez das agressões imperialistas, por um lado, e mobilizar o heroísmo em cada ser humano para lutar pela liberdade da classe, pelo outro. Foram capazes de fazer o extraordinário.
*Opera Mundi