Governo anuncia medidas “até criminais” contra onda de fake news do Pix

Governo anuncia medidas “até criminais” contra onda de fake news do Pix

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Espertalhões que fomentam mentiras, inclusive cobrando valor adicional para quem usa a ferramenta, devem responder na Justiça. Bolsonaristas seguem espalhando história falsa.

O governo federal reagirá com medidas legais, inclusive na esfera criminal, contra aqueles que estão fomentando a história mentirosa de que o Pix passará a ser taxado a partir de agora. A fake news tomou uma proporção colossal, chegou a grande parcela da população do país, e gerou um clima de histeria nas redes sociais e nas rodas de conversa e convívio dos brasileiros. A extrema direita e em especial parlamentares bolsonaristas são os grandes disseminadores da mentira e se mantêm espalhando a versão falsa.

Nesta quarta-feira (15), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou à imprensa que o próprio presidente Lula (PT) está cobrando uma ação severa contra os mentirosos que causam agitação no Brasil. A AGU (Advocacia-Geral da União) já está trabalhando no tema e prepara uma ofensiva jurídicas contra essas pessoas que espalham a informação falsa, que serão até em âmbito criminal contra os espertalhões que estão faturando com a fake news ao endossar a mentira e cobrarem taxas adicionais de clientes que usam a ferramenta como forma de pagamento.

“Há golpes sendo dados no comércio de uma pessoa querer pagar em Pix e se cobrar mais do que quem está pagando em dinheiro, por exemplo”, citou Haddad. Para o ministro, que foi perguntado sobre uma eventual ampla campanha de comunicação para desmentir essa fake news, ações que levem a verdade à população e que fortaleçam o sistema financeiro sempre serão positivas.

“Você fortalecer os instrumentos, o crédito, fortalecer a confiança no sistema bancário, isso é a rotina. Mas o combate às fake news e o combate duro, aqueles que estão se valendo das fake news para patrocinar golpes no comércio junto a consumidores e cidadãos, isso foi encomendado com muita ênfase pelo presidente”, completou o chefe das finanças da República.

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