Três pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas em ataque a tiros na noite de sexta-feira (10).
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, telefonou neste sábado (11) para o dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Gilmar Mauro para prestar solidariedade diante do assassinato de três trabalhadores do Acampamento Olga Benário, em Tremembé (SP), na noite de sexta-feira (10). Outras cinco pessoas ficaram feridas, sem gravidade.
Ao Brasil de Fato, Mauro disse que o presidente se solidarizou com o MST e com os familiares das vítimas, colocou o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), dos Direitos Humanos e Cidadania (MDCH), do Desenvolvimento Agrário (MDS) e a Polícia Federal (PF) à disposição para dar a assistência necessária ao assentamento e investigar rigorosamente o caso. “Ele disse que quando puder viajar de avião quer fazer uma visita à região”, declarou o dirigente do MST ao BdF.
Na tarde deste sábado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) determinou que a PF instaurasse um inquérito para investigar o ataque.
Atentado contra MST
Na noite dessa sexta-feira (10), famílias de agricultores do Assentamento Olga Benário, do MST, localizado em Tremembé (SP), sofreram um atendado que deixou três pessoas mortas e cinco feridos – entre eles, crianças e idosos. Os moradores do assentamento contam que, por volta das 23h da sexta-feira, criminosos invadiram o assentamento com carros e motos, disparando indiscriminadamente contra as pessoas.
O ataque armado resultou na morte de Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, Valdir do Nascimento, 52 anos, e Denis Carvalho, de 29 anos, que chegou a ser levado para o hospital com um tiro na cabeça e colocado em coma induzido, mas não resistiu. As demais vítimas estão fora de perigo.
Em nota, a Polícia Civil de Taubaté informou que investiga o caso como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Ainda segundo as autoridades, um homem foi “abordado no local do ataque e autuado em flagrante por porte ilegal de arma”.
*BdF