Síria pede à ONU para conter agressão israelense

Síria pede à ONU para conter agressão israelense

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“Pedimos que Israel não se beneficie da transição que os sírios estão passando em seu país para implementar sua agenda de ocupação”, disse diplomata.

Síria, “em nome” do governo atual, enviou uma carta ao Conselho de Segurança da ONU e ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apelando para conter a agressão israelense, informou o Representante Permanente da Síria na ONU, Qusay al-Dahhak, aos jornalistas. A informação é da agência Sputnik.

“Enviamos cartas idênticas hoje, sob instruções do governo sírio, ao Secretário-Geral e ao Conselho de Segurança, condenando este ataque israelense e pedindo à ONU, ao Conselho de Segurança, que assumam a responsabilidade de manter a paz e a segurança internacionais, e que interrompam e coloquem um fim aos ataques israelenses contra a Síria. Além disso, solicitamos que Israel não se beneficie da transição que os sírios estão passando em seu país para implementar sua agenda de ocupação, e que seja compelido a respeitar o direito internacional, as resoluções do Conselho de Segurança e as resoluções da Assembleia Geral sobre o fim da ocupação israelense de territórios sírios”, disse o diplomata sírio.

A Missão Permanente da Síria nas Nações Unidas representa o povo sírio e continuará defendendo os interesses dos sírios no cenário internacional, afirmou Al-Dahhak em meio à tomada da oposição armada no país.

“Representamos o povo sírio e continuaremos a fazer isso, defendendo os interesses do povo sírio, defendendo os interesses da Síria e implementando a política externa do país”, declarou Al-Dahhak.

Grupos armados da oposição síria capturaram Damasco no domingo. O Primeiro-Ministro sírio, Mohammad Ghazi al-Jalali, disse que ele e outros 18 ministros decidiram permanecer na capital. Jalali também afirmou estar em contato com os líderes dos grupos militantes que entraram na cidade. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia informou que o presidente sírio, Bashar al-Assad, renunciou e deixou a Síria após negociações com alguns participantes do conflito sírio.

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