Os negociadores do partido palestino Fatah voltam nesta terça-feira (03/12) à Ramallah, na Faixa de Gaza, com o objetivo de obter a aprovação do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, sobre o acordo firmado com o Hamas nos últimos dias para formar um comitê conjunto para governar o enclave após a ofensiva de Israel na região.
A informação foi publicada pela agência AFP, que cita negociadores dos dois lados e diz que esse órgão administrativo seria formado por 10 a 15 personalidades não pertencentes a nenhum dos dois grupos, com autoridade em questões como ajuda humanitária, educação, saúde, economia e reconstrução.
Segundo um membro da delegação do Hamas e outro do Fatah, o projeto de acordo foi acertado no Egito e ainda precisa ser validado por um decreto presidencial de Abbas.
Os negociadores do partido palestino Fatah voltam nesta terça-feira (03/12) à Ramallah, na Faixa de Gaza, com o objetivo de obter a aprovação do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, sobre o acordo firmado com o Hamas nos últimos dias para formar um comitê conjunto para governar o enclave após a ofensiva de Israel na região.
Em julho passado, o Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, quando rompeu com o Fatah – que atualmente controla apenas de forma parcial a Cisjordânia – havia assinado na China um acordo com outros 13 grupos palestinos para instituir um governo de reconciliação no enclave após a violência de Israel.
Israel, no entanto, já afirmou diversas vezes que não permitirá que o Hamas tenha qualquer papel na gestão de Gaza após sua ofensiva, deflagrada em 7 de outubro de 2023, na esteira dos ataques do Hamas que mataram 1,2 mil israelenses.
Em um ano e dois meses, o genocídio cometido por Israel na Faixa de Gaza já custou as vidas de cerca de 44 mil palestinos no enclave.
(*) Com Ansa/Opera Mundi