Esquema para Bolsonaro fugir do país foi montado em março de 2021 e seria colocado em prática em caso de suposta intervenção do STF
A Polícia Federal identificou plano para “evasão e fuga” do então presidente Jair Bolsonaro (PL) do país. O esquema seria colocado em prática caso ocorresse eventual intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) no Executivo ou a cassação da chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022.
O esquema tinha técnicas militares e previa o uso de armamentos e munições para pronto emprego, que estariam em um cofre.
O plano de fuga de Bolsonaro tinha três passos:
Proteção do presidente no Planalto e na Alvorada: haveria a cooptação de militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que, uma vez acionados, ocupariam posições estratégicas nos palácios do Planalto e da Alvorada para auxiliar na exfiltração do então presidente da República;
Condições de ocupar Etta Estrg como forma dissuasória para mostrar apoio ao presidente: a consulta realizada nos repositórios oficiais descreve o termo “Etta Estrg” como uma abreviação para “estrutura estratégica”. São instalações, serviços, bens e sistemas que, se interrompidos ou destruídos, provocarão sério impacto social, ambiental, econômico, político, internacional ou à segurança do