Versão em português da revista lançada no Rio de Janeiro é dedicada aos 50 anos das relações entre os países.
A revista China Hoje, versão em português da revista do Grupo de Comunicações Internacionais da China, traz na edição lançada no Rio de Janeiro, nesta semana, um número especial sobre o Brasil.
Dedicada aos 50 anos das relações entre os dois países, o número apresenta artigos e reportagens sobre diferentes temas, da diplomacia aos investimentos no chineses no país.
“O que inicialmente parecia uma amizade impensável acaba de completar 50 anos este ano, com um vigor inimaginado pelos seus protagonistas: o reestabeleci mento de relações diplomáticas entre Brasil e China”, anunciou o editorial, assinado por Alfredo Nastari.
Nastari destaca, entre o conjunto de matérias e artigos do número, o texto da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil, Luciana Santos, que trata do “mais promissor” campo “da cooperação Brasil-China, justamente a ciência e tecnologia, no qual depositamos nossas maiores expectativas”.
No texto “China e América Latina: diversidade e caminhos comuns para realizar os direitos humanos”, assinado por Evandro Menezes de Carvalho, editor-executivo da revista, é discutido um dos temas mais relevantes do encontro do G20: o combate à fome. Para Carvalho, “a República Popular da China tem muita legitimidade para compartilhar as suas experiências no âmbito dos direitos humanos. O país retirou 800 milhões de chineses da extrema pobreza nos últimos 40 anos. Além disso, garante à sua população o amplo acesso à educação e à saúde de qualidade”.
Na sua avaliação, “a governança do país é orientada por uma visão integrada destes direitos implementados à medida que se incrementa a infraestrutura do país. A China é um caso de sucesso que precisa ser, senão copiado, ao menos estudado”.
A reportagem “Novos caminhos para o crescimento global” apresenta várias declarações recentes de o Li Qiang, primeiro-ministro chinês, sobre tecnologia, desenvolvimento e combate ao aquecimento global. Entre os dados trazidos neste texto, está o fato de que a China conta hoje com mais de 400 mil em presas de alta tecnologia, bem como mais de 100 mil pequenas e médias empresas especializadas e sofisticadas, responsáveis por produtos novos e exclusivos.