Premiê israelense afirma que a luta do seu país contra o eixo da resistência será até a ‘vitória final’: quase 3 mil libaneses já morreram.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reuniu-se nesta quinta-feira (31/10) com dois altos funcionários norte-americanos e rejeitou o acordo de paz que eles propuseram para um cessar-fogo no sul do Líbano.
Após horas de reunião com Brett McGurk, coordenador da Casa Branca para o Oriente Médio e Norte da África, e Amos Hochstein, enviado especial dos Estados Unidos, Netanyahu disse aos jornalistas que a liberdade de Israel para se defender é mais importante que um cessar-fogo e que qualquer acordo com o Hezbollah teria que garantir a segurança de Israel.
“Os acordos, documentos, propostas (…) tem o seu lugar, mas o principal é a nossa capacidade e determinação para impor a segurança, para frustrar os ataques contra nós e agir contra o armamento dos nossos inimigos tanto quanto necessário, apesar de todas as pressões
Era, essencialmente, a resolução 1701 da ONU que buscou concluir o conflito na região em 2006.
O governo libanês assumiria a responsabilidade de impedir que o Hezbollah se rearmasse e Israel se comprometeria a manter-se nos limites da lei internacional para agir em autodefesa.
e restrições, isso é o principal”, disse.