O grupo prometeu novos ataques ao território israelense, do governo Netanyahu, que já foi denunciado na Corte Internacional de Justiça por genocídio.
O movimento xiita libanês Hezbollah anunciou uma transição para um novo nível de escalada na guerra com Israel. “Seguindo as ordens do comando da resistência, o quartel-general das operações da resistência islâmica anuncia uma transição para um novo nível de escalada na confrontação com o Israel hostil. As próximas ações demonstrarão isso claramente”, disse o movimento em um comunicado.
Militares de Israel expandiram as ações militares no Líbano e no Irã. Os ataques israelenses mataram mais de 2,3 mil pessoas no último ano, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas no território libanês. O governo iraniano apoia o Hamas, que ocupa a Faixa de Gaza, o Hezbollah, no Líbano, e os Houthis, no Iêmen.
Em 23 de setembro, Israel bombardeou o Líbano, onde cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. O dia foi o mais sangrento desde 2006. Em 27 de setembro, as forças israelenses mataram o chefe do Hezbollah por meio de um bombardeio em Beirute, capital libanesa.
No dia 1º de outubro, o Irã disparou cerca de 200 mísseis contra o território israelense. A maioria dos projéteis caiu em Tel Aviv, onde houve uma série de explosões. Antes dos bombardeios, ocorreu um atentado a tiros nos arredores de Tel Aviv, que deixou 8 mortos (com Sputnik).