Irã e Líbano cancelam todos os voos marcados em seus países

Irã e Líbano cancelam todos os voos marcados em seus países

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Aeroportos dos dois países serão interrompidos entre as 21h deste domingo e 6h de segunda-feira, hora local, devido a possível ataque israelense em grande escala.

Autoridades da República Islâmica do Irã anunciaram neste domingo (06/10) o cancelamento de todos os voos no país.

Segundo a agência de notícias estatal IRNA, a medida foi tomada devido à informação, colhida pelo serviço de inteligência iraniano, de que o país sofreria um possível ataque das forças israelenses nas próximas horas.

De acordo com a Organização de Aviação Civil do Irã, os aeroportos do país ficarão fechados ao menos entre 21h deste domingo e as 6h de segunda-feira (07/10), hora local. Esse período pode ser prorrogado, de acordo com a contingência.

Além dos aeroportos, as autoridades de Teerã afirmaram que os túneis Tohid e Resalat, duas das principais artérias da capital, estarão fechados de 0h à 5h, também segundo o horário local.

Horas depois de Teerã difundir o cancelamento dos voos no país, Beirute tomou a mesma medida. Em sua decisão, o governo do Líbano anunciou apenas o horário de fechamento dos aeroportos, às 21h, hora local, mas não indicou um horário para o encerramento da interrupção dos voos.

Os anúncios dos governos do Irã e do Líbano acontece em meio a uma escalada da guerra no Oriente Médio, que partiu de uma iniciativa de Israel de atacar alvos dentro do território do Líbano.

Em resposta, o Irã disparou mais de 200 mísseis contra o território israelense, na última terça-feira (01/10) ação que foi seguida de promessas de retaliação por parte de Tel Aviv.

Vale lembrar que, nesta segunda-feira (07/10), completa-se um ano do recrudescimento do conflito entre Israel e Hamas.

Nessa mesma data, em 2023, o Hamas realizou um ataque sem precedentes contra o território israelense. Em resposta, Tel Aviv lançou uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza que perdura até hoje e que já cobrou a vida de mais de 41 mil civis palestinos, segundo registros oficiais – algumas entidades de direitos humanos alegam que, entre vítimas indiretas e pessoas perdidas entre os escombros, o número real de vítimas pode ser até quatro vezes maior.

*Opera Mundi

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