A partir desta terça-feira (1º), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai liberar mais de R$ 100 bilhões em operação de crédito aos microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
Por meio do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), o banco espera nos próximos 18 meses realizar mais de 200 mil operações que vão resultar em investimentos e geração de empregos nesses setores.
A expectativa é de injeção de R$ 30 bilhões de crédito para o setor, já no último trimestre de 2024.
O programa já aprovou 335 mil operações para o segmento, no valor total de R$ 160 bilhões.
Em nota, o BNDES diz que os recursos alavancados não envolvem desembolsos da União. “Eles resultam da baixa inadimplência (5,7% até setembro de 2024), inferior ao limite previsto nas operações contratadas no ano de 2020.
“Naquele ano, quando o programa foi lançado, o limite de cobertura de inadimplência era de 20% para médias e grandes empresas e de 30% para pequenas empresas”, lembra o órgão.
“A boa gestão financeira e de crédito dos ativos do FGI PEAC pelo BNDES garantiu, sem novos aportes do Tesouro Nacional, um volume de 42 bilhões em crédito alavancado em 2023 e R$ 21 bilhões até agosto de 2024”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Ele destaca que em torno de 70% das operações realizadas pelo programa de garantia são com micro e pequenas empresas, “principal segmento gerador de emprego e renda do país e prioritário para o governo do presidente Lula”.
O que é o programa
O FGI PEAC tem como principal objetivo possibilitar a ampliação do acesso ao crédito para MEIs e MPMEs, o FGI PEAC. Ele reduz o risco da inadimplência para as instituições financeiras concedentes do empréstimo, que têm mais segurança para emprestar.
Para ter acesso ao crédito, o empreendedor deve procurar uma das mais de 40 instituições financeiras habilitadas para operar o programa. Saiba mais: https://www.bndes.gov.br/peac
*Com Ascom/BNDES