‘Crescimento econômico global do século se concentrará nos países do BRICS’, afirma Putin

‘Crescimento econômico global do século se concentrará nos países do BRICS’, afirma Putin

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (26/09) que o crescimento econômico global deste século não vai se concentrar na Europa ou na América do Norte, mas sim nos países que compõem o BRICS.

Durante a sessão plenária do Fórum Internacional de Energia, que é realizada em Moscou entre 26 e 28 de setembro, o líder do Kremlin apontou que as nações que manifestam interesse em aderir ao BRICS veem a perspectiva de uma ordem mundial “equitativa” com “respeito aos interesses nacionais dos Estados”.

“Modelos de desenvolvimento multipolar estão se formando, lançando uma nova onda de crescimento global para todo o século XXI. […] O principal crescimento vai se concentrar não na Europa e na América do Norte, que estão gradualmente perdendo suas posições na economia global, mas nos países do BRICS e nos Estados que desejam se juntar à nossa associação”, disse o presidente.

Putin também avaliou que os países do Sul Global com altas taxas de nascimento ficarão na liderança no quesito de ritmo de crescimento econômico. Para ele, a tarefa do BRICS é combinar potenciais econômicos e criar um espaço de cooperação mutuamente benéfica entre os países.

“Dentro da estrutura de cooperação com os países do BRICS, estamos trabalhando na criação de nosso próprio circuito de pagamentos e câmbios, que vai criar condições para o processamento eficiente e independente de todo o comércio exterior”, declarou.

No dia anterior, na reunião do presidium do Conselho de Estado russo, o mandatário havia destacado que os acordos em rublos para exportações russas já estavam se aproximando de 40%, e que seu país continuaria trabalhando nessa direção.

Referente às questões energéticas, o presidente russo garantiu prontidão de seu país no fortalecimento da soberania tecnológica de seus parceiros. Putin também enfatizou que a Rússia incorpora uma transição energética justa, criticando os países ocidentais por usarem a agenda verde para promover seus “interesses essencialmente neocoloniais”.

*Sputnik

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