Líderes mundiais expressaram preocupação de que o conflito — que ocorre paralelamente à guerra em Gaza — esteja se intensificando rapidamente à medida que o número de mortos no Líbano aumenta.
Israel lançou mais ataques aéreos no Líbano, nesta quarta-feira (25), e matou mais de 20 pessoas após militantes do Hezbollah dispararem foguetes contra Israel, nessas que são as trocas mais pesadas de ataques entre os dois arqui-inimigos em um ano.
O Hezbollah alegou ter atacado a sede da agência de espionagem Mossad, em Tel Aviv, o centro econômico de Israel.
Enquanto isso, líderes mundiais expressaram preocupação de que o conflito — que ocorre paralelamente à guerra em Gaza — esteja se intensificando rapidamente à medida que o número de mortos no Líbano aumenta.
O Exército israelense realizou seus ataques aéreos mais pesados em um ano de conflito nesta semana, mirando líderes do Hezbollah e atingindo centenas de locais no interior do Líbano, enquanto o Hezbollah disparava barragens de foguetes contra Israel.
Não houve trégua nesta quarta-feira (25). Israel disse que seus aviões de guerra estavam realizando ataques extensivos no sul do Líbano e no Vale do Bekaa, um reduto do Hezbollah.
O Ministério da Saúde libanês disse que 23 pessoas morreram nos ataques aéreos israelenses desta quarta-feira. A maioria das mortes foi relatada no sul do país: quatro ocorreram em Joun, três em Ain Qana, duas em Tibneen e três em Bint Jbeil.
Outros três foram mortos na vila montanhosa de Maaysrah, ao norte de Beirute. Enquanto isso, sete pessoas morreram no que o Ministério descreveu como “ataques aéreos israelenses consecutivos” em cidades na região de Baalbek-Hermel, no Vale do Bekaa, no leste do Líbano.
Dezenas de pessoas também ficaram feridas nos ataques.
O Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, disse em um comunicado que havia disparado um míssil na manhã de quarta contra a sede do Mossad “em apoio ao nosso firme povo palestino na Faixa de Gaza e em defesa do Líbano e seu povo”.