Regime de Netanyahu disse que atingiu mais de 1.100 alvos do movimento xiita libanês Hezbollah no Líbano nas últimas 24 horas.
O número de civis mortos em decorrência dos ataques aéreos israelenses em assentamentos no sul do Líbano subiu para 492, com 1.645 pessoas feridas, informou o Centro de Situações de Emergência do Ministério da Saúde do Líbano nesta segunda-feira (23). As informações são da agência Sputnik.
Mais cedo, o centro havia informado que o número de civis mortos no Líbano havia aumentado para 356, com 1.246 feridos.
“Os bombardeios mataram 492 pessoas, incluindo 35 crianças e 58 mulheres, e feriram 1.645”, diz o comunicado.
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) informaram na segunda-feira que atingiram mais de 1.100 alvos do movimento libanês Hezbollah no Líbano nas últimas 24 horas. A Força Aérea de Israel lançou vários ataques nos subúrbios ao sul de Beirute, relataram testemunhas à Sputnik na segunda-feira.
O alvo do ataque israelense foi o alto comandante do Hezbollah, Ali Karaki, informou o Times of Israel, citando informações fornecidas por fontes de segurança à mídia israelense.
O porta-voz das IDF, Daniel Hagari, especificou que os ataques israelenses são direcionados apenas a locais onde o Hezbollah armazena suas armas e munições.
O movimento palestino Hamas, que trava uma guerra contra Israel na Faixa de Gaza e é um aliado do Hezbollah, afirmou nesta segunda-feira que os ataques aéreos israelenses em massa no sul do Líbano, que mataram centenas de pessoas, constituem um crime de guerra.
O Hamas também expressou solidariedade com o povo do Líbano e o movimento Hezbollah.
Entre os dias 17 e 18 de setembro, pagers e walkie-talkies explodiram em várias partes do Líbano, matando mais de 40 pessoas e ferindo quase 3.500 outras. Ainda não se sabe o que causou a explosão simultânea de milhares de dispositivos. O Hezbollah e as autoridades libanesas culpam Israel pelas explosões. O presidente israelense, Isaac Herzog, negou o envolvimento do país nos incidentes. Com 247.
A situação na fronteira israelo-libanesa piorou após o início da operação militar de Israel na Faixa de Gaza em outubro de 2023. O exército israelense e os combatentes do Hezbollah trocam tiros quase diariamente nas áreas ao longo da fronteira.