Os resultados positivos do Brasil destoam de todo o cenário da América Latina, que espera uma desaceleração econômica de -1,7% neste ano.
O governo federal elevou a projeção do crescimento econômico do Brasil neste ano, de 2,5% para 3,2%, nesta sexta-feira (13). Os resultados destoam de todo o cenário da América Latina, que espera uma desaceleração econômica de -1,7% neste ano.
Os números positivos de crescimento da economia brasileira foram divulgados pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.
Também nesta semana, a agência de classificação de risco Fitch Ratings divulgou que a previsão de que o continente sofra uma desaceleração na economia, na ordem de -1,7%, enquanto o Brasil, segundo a agência, deve crescer 2,8%.
À agência Estado, a diretora-gerente de Títulos Soberanos da Fitch Ratings, Shelly Shetty, afirmou que as economias na América Latina estão sendo impactadas por políticas monetárias contracionistas. Mas o Brasil se destacou positivamente: “O rating do Brasil é exceção quando vimos certas reformas tomando forma na região.”
Nesta quinta-feira (12), o ministro Fernando Haddad comemorou o cenário de melhora econômica, com taxa de desemprego baixa e inflação baixa. “As previsões catastrofistas não estão acontecendo”, disse Haddad, ao comentar as previsões do mercado financeiro, que seguem pressionando na contramão e com críticas às políticas econômicas do governo.
No boletim, a pasta comandada por Fernando Haddad também informou que o resultado observado do PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre também foi superior ao esperado, mas caiu 0,1 ponto percentual a projeção de alta do ano, de 2,6% para 2,5%.
No segundo trimestre de 2024, o PIB havia crescido 1,4% em comparação ao trimestre anterior e o desemprego fechou em 7,1% em junho, a menor taxa dos últimos 10 anos.
*GGN