A família observou que ele tem demonstrado sinais de deterioração psíquica, como oscilações na percepção da realidade e tristeza profunda.
Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), encontra-se, atualmente, na enfermaria da Penitenciária Federal de Brasília (PFBra), sem apresentar qualquer problema de saúde aparente, conforme denúncia de sua família.
Em petição enviada ao corregedor da penitenciária e obtida pela coluna, a defesa alega que o detento estaria sendo mantido incomunicável e submetido a um isolamento extremo, sem justificativa médica.
Desde março deste ano, Marcola relatou aos familiares que foi colocado em regime de isolamento total na Ala Alpha da penitenciária, permanecendo sem contato com outros presos por mais de cinco meses.
A família observou que Marcola tem “demonstrado sinais de deterioração psíquica, incluindo oscilações na percepção da realidade, apatia e tristeza profunda”. A defesa argumenta que o isolamento em que Marcola foi colocado pode causar transtornos mentais graves, segundo o Metrópoles.
“Não é justo nem razoável manter qualquer encarcerado em isolamento total, sem qualquer razão para tanto”, afirma o advogado Bruno Ferullo na petição. A defesa pede, ainda, uma avaliação psicológica urgente para aferir os danos causados pelo isolamento prolongado e garantir que Marcola receba atendimento médico adequado.