Ex-diplomata alega ter vencido legitimamente a eleição de julho, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi proclamado vencedor em meio a denúncias de fraude.
A Justiça da Venezuela aceitou um pedido do Ministério Público nesta segunda-feira para emitir um mandado de prisão contra o opositor Edmundo González Urrutia, depois que ele ignorou três intimações para depor , informou o procurador-geral do país. O ex-diplomata alega ter vencido legitimamente as eleições presidenciais de julho, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi proclamado vencedor em meio a denúncias de fraude.
“O tribunal de primeira instância em funções de controle a nível nacional concorda com a ordem de apreensão contra Edmundo González Urrutia por graves crimes”, escreveu o Ministério Público em sua conta no Instagram, minutos depois de anunciar que havia solicitado a prisão do ex-candidato presidencial ao primeiro juiz especial de primeira instância em casos de terrorismo, segundo o Globo.
No pedido de prisão assinado por Luis Ernesto Dueñez, promotor assistente encarregado da 58ª Promotoria Nacional, González é acusado de usurpação de funções, falsificação de documentos públicos, instigação à desobediência às leis, conspiração, “sabotagem de danos aos sistemas” (sic) e associação, de acordo com uma nota divulgada pelo MP nas redes sociais.