Terminou oficialmente às 20h07 prazo determinado pelo ministro Alexandre de Moraes para X apresentar seu representante legal no país

Terminou oficialmente às 20h07 prazo determinado pelo ministro Alexandre de Moraes para X apresentar seu representante legal no país

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Setor técnico do STF informará se houve ou não resposta à intimação; ministro pode determinar a qualquer momento suspensão das atividades da rede

Terminou oficialmente às 20h07 o prazo para o “X”, de Elon Musk, indicar um representante legal no Brasil sob pena de suspensão das atividades na rede no Brasil, 24h após a publicação feita pelo STF no próprio X com o mandado do ministro Alexandre de Moraes.

O setor técnico do STF informará se houve ou não resposta à intimação. No mandado, Moraes afirmou que pode ocorrer a “imediata suspensão das atividades da rede social”, que valeria “até que as ordens judiciais sejam efetivamente cumpridas e as multas diárias quitadas”.

Em 18 de agosto, a rede social anunciou que encerraria as operações no Brasil. Segundo o comunicado, a posição foi tomada depois de uma decisão de Moraes, com quem Musk vem travando uma série de embates.

No início do mês, o X já havia divulgado um ofício, enviado por Moraes, que determinava o bloqueio de perfis investigados por suposta disseminação de conteúdo antidemocrático. Entre os alvos da decisão estavam o senador Marcos do Val (PL-ES) e a esposa do ex-deputado Daniel Silveira (PL-RJ), Paola Daniel. No comunicado em questão, a empresa classificou as decisões como “censura”.

Em novo despacho, Moraes informou que a empresa “deixou de atender a determinação judicial” de bloqueio dos perfis, e apontou indícios de que a representante do X, “agindo de má-fé, está tentando evitar a regular intimação” por oficial de justiça para o cumprimento da decisão.

Ao anunciar o encerramento de suas operações no Brasil, o X citou esta nova decisão de Moraes e alegou que a “equipe brasileira” da plataforma não teria “responsabilidade ou controle sobre o bloqueio de conteúdo”.

No comunicado, a empresa informou que “para proteger a segurança de nossa equipe, tomamos a decisão de encerrar nossas operações no Brasil, com efeito imediato”, e alegou que as decisões do ministro seriam “incompatíveis com um governo democrático”.

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