Informações fazem parte de investigações da Polícia Federal
O coach Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, utilizava carros fornecidos por uma quadrilha de furto de contas bancárias para passear durante a época dos crimes, de acordo com investigações da Polícia Federal realizadas em 2005. É o que aponta reportagem do jornalista Vinícius Valfré, do jornal Estado de S. Paulo.
Esta quadrilha foi desmantelada pela PF em Goiânia (GO), onde também se apurou que Marçal estava envolvido na captura de e-mails de vítimas. Atualmente, um dos integrantes e uma vítima do grupo tentam proteger Marçal das consequências negativas deste caso nas eleições, segundo reportagem do jornal publicada no último dia 14.
Na defesa de sua participação nos eventos, Marçal mantém que sua função era apenas a manutenção de computadores e nega ter obtido vantagens com o esquema. Seus comentários foram feitos após um debate eleitoral, afirmando que as acusações são injustas. Durante a investigação, relatórios de segurança de bancos revelaram que os montantes retirados das contas variavam de R$ 95 a R$ 15 mil na época, correspondendo hoje a aproximadamente R$ 270 e R$ 43 mil após ajustes pela inflação.
Ricardo Cozac, outro condenado no processo e descrito pela PF como “principal cartãozeiro” do esquema, defendeu Marçal recentemente. Ele argumenta que as alegações contra Marçal são manipulações políticas e midiáticas. Atualmente, Cozac vive em Goiânia e se apresenta como advogado, após ter sido sentenciado a quase nove anos de prisão pelo seu papel na quadrilha. Com 247.
A situação de Marçal continua a ser um ponto de controvérsia à medida que avança a campanha eleitoral, com diferentes partes do processo original expressando pontos de vista divergentes sobre seu envolvimento e responsabilidade nos crimes passados.