Avistamentos não são histórias de ficção científica; são testemunhos reais.
No vasto manto escuro que cobre os céus do Brasil, algo desperta. Silenciosas e misteriosas, luzes cortam a atmosfera, objetos de formas intrigantes emergem na imensidão, e aqueles que pilotam as aeronaves comerciais do país olham para o abismo e encontram… o desconhecido. O Arquivo Nacional, com a colaboração da Força Aérea Brasileira (FAB), liberou uma coleção impressionante de 893 documentos, relatos vívidos de encontros com objetos voadores não identificados. Entre 1952 e 2023, esses registros capturam o imaginário, documentando um mistério que desafia a lógica e a ciência.
Esses avistamentos não são histórias de ficção científica; são testemunhos reais. Muitos deles vêm dos céus noturnos, onde pilotos comerciais relataram avistar objetos inusitados. Durante a famosa “Noite dos OVNIs”, em 1986, a tensão era palpável. Cinco caças foram enviados para interceptar 21 objetos detectados pelos radares, mas o que encontraram foi o impossível: velocidade e manobras que superavam qualquer tecnologia conhecida. “Por causa da velocidade dos objetos, o Centro de Operações de Defesa Aérea (CODA) decidiu enviar os caças para persegui-los, mas nenhum teve sucesso,” relatou o Ministério da Justiça, diz o 247.
O drama também se desenrola em áudios que capturam o espanto dos pilotos diante do inexplicável. “Estou vendo eles [sic]. Po***, tem um passando baixo, cara! Tá bonito! Olha, meu irmão. Pô, rapaz, ‘tô’ arrepiado, meu irmão,” exclamou um piloto em 1986, sua voz carregada de uma mistura de assombro e incredulidade. Em outra gravação, um piloto descreve luzes vermelhas que mudavam de cor e pareciam dançar ao redor de sua aeronave. “Você está vendo isso? Eles estão baixos,” questionou, revelando o fascínio e o temor que tomava conta do céu naquela noite.
No entanto, esses relatos vão além de um único momento. Em 1996, um piloto sobrevoando a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, observou algo verdadeiramente extraordinário: um objeto em forma de pirâmide que liberou um disco gigantesco, três vezes maior que um avião comercial. Da mesma forma, em 1997, no bairro Barnabé, em Gravataí, um guia turístico assistiu, atônito, a dois objetos vermelhos movendo-se lentamente no céu, “Primeiro um, que se dividiu em dois,” ele relatou. Esses fenômenos, capturados em documentos oficiais, continuam a escapar de qualquer explicação lógica, deixando no ar apenas o mistério e a pergunta: o que realmente paira sobre os céus do Brasil?