As exportações do agronegócio brasileiro atingiram um novo recorde em julho de 2024, somando US$ 15,44 bilhões. Esse montante representa um aumento de 8,8% em relação aos US$ 14,20 bilhões exportados em julho de 2023, destacando o papel crucial do setor na economia do país.
Os setores-chave que impulsionaram esse crescimento incluem o complexo soja, carnes, produtos sucroalcooleiros, produtos florestais e café, que juntos compuseram 82,5% das exportações totais do agronegócio no mês.
Notavelmente, as exportações de soja em grãos para a China mantiveram-se fortes, enquanto as de carnes apresentaram um aumento significativo de 19,2%, com destaque para as carnes bovina e suína.
Especificamente, a carne bovina teve um desempenho notável, com exportações que alcançaram US$ 1,14 bilhão em julho, um salto de 34% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A quantidade exportada também atingiu um recorde de 265,7 mil toneladas, marcando um aumento de 43,9%. A China permaneceu como o principal destino para a carne bovina brasileira, seguida pelos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e Filipinas.
De janeiro a julho de 2024, as exportações acumuladas do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 97,80 bilhões, estabelecendo um recorde para o período.
Este valor representa um aumento de 1% em relação aos US$ 96,87 bilhões exportados nos primeiros sete meses de 2023. Produtos como açúcar de cana em bruto e soja em grãos mostraram incrementos significativos nas quantidades embarcadas.
Nos últimos 12 meses, de agosto de 2023 a julho de 2024, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 167,41 bilhões, um aumento de 3,2% em comparação aos US$ 162,24 bilhões do período anterior. O agronegócio representa 49,3% do total das exportações brasileiras entre janeiro e julho de 2024.
No mesmo período, as importações de produtos agropecuários subiram 25,4%, alcançando US$ 1,74 bilhão em julho de 2024, o maior valor registrado na série histórica.
Destacam-se também as importações de fertilizantes e nutrição animal, que cresceram 22,5% e 12,4%, respectivamente, refletindo a demanda crescente por insumos essenciais para a produção agropecuária.