Incidente ocorreu no último sábado, quando Michelle Bolsonaro esteve em Santa Catarina para participar de diversas convenções partidárias
O governo de Santa Catarina demitiu Samuel Moro Jacques, que vinha atuando na coordenação da comunicação digital da gestão nos últimos meses. A exoneração foi publicada no Diário Oficial estadual na última quinta-feira. A decisão foi tomada após a divulgação de um vídeo em que o governador Jorginho Mello (PL) aparece com a mão esquerda abaixo da cintura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Esse vídeo foi compartilhado na conta oficial do governador no Instagram.
O incidente ocorreu no último sábado, quando Michelle Bolsonaro esteve em Santa Catarina para participar de diversas convenções partidárias. A imagem que gerou controvérsia foi gravada no evento que oficializou a candidatura à reeleição de Topázio Neto (PSD), atual prefeito de Florianópolis. A chapa terá como vice Maryanne Mattos (PL), correligionária de Michelle e Jorginho.
Durante a convenção, Jorginho e Michelle caminharam abraçados, e em um momento, ao tirar o braço da cintura de Michelle, Jorginho parece tocar indevidamente a ex-primeira-dama.
Apesar da cena controversa, a conta oficial do governador compartilhou a gravação, que rapidamente viralizou e gerou piadas nas redes sociais, com perfis críticos acusando Jorginho de uma “mão boba” intencional.
Fontes do governo apontam que Samuel Jacques era o responsável direto por administrar os perfis de Jorginho nas redes sociais. Ele estava lotado na Secretaria estadual de Comunicação, com um salário bruto de R$ 13,7 mil em junho. Jacques estava atuando com o governador há cerca de cinco meses e, em uma postagem em seu perfil pessoal, relatou a rotina estressante, mas gratificante, de seu trabalho.
No seu perfil, que tem pouco menos de 13 mil seguidores, Jacques se apresenta como “especialista em marketing político digital” e promete ensinar “a vencer eleições com as redes”. Procurado para comentar a demissão, Samuel Jacques não retornou o contato. O governo de Santa Catarina também não se manifestou.