Líder político do Hamas, Ismail Haniyeh foi enterrado no Irã, após ser assassinado naquele país. Discursos no funeral foram contra Israel.
Um dia após o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, o funeral dele recebeu dezenas de autoridades de países islâmicos e grupos extremistas. E a palavra “vingança” correu solta durante os discursos.
Eles acusam Israel de matar Haniyeh na casa dele em Teerã, logo depois de o líder participar da posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. Os israelenses não fizeram qualquer declaração sobre o assunto.
À agência de notícias Reuters, pelo menos cinco fontes confirmaram que representantes de Irã, Líbano, Iraque e Iêmen vão se reunir a partir desta quinta (1º/8) para para discutir possíveis retaliações contra Israel.
Pezeshkian e o chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, general Hossein Salami, fizeram questão de estar presentes no enterro e assistir aos discursos. Em um deles, Mohammad Bagher Ghalibaf, porta-voz parlamentar conservador, afirmou queo Irã “certamente executará a ordem do líder supremo” para vingar Haniyeh.
“É nosso dever responder na hora certa e no lugar certo”, se exaltou, enquanto uma multidão repetia os gritos e “Morte a Israel, Morte à América!”.