Vídeo: Serviço Secreto que deveria proteger Trump é questionado por falhas que permitiram o atentado

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Uma pessoa foi morta pelo atirador, e há dois feridos; testemunha diz que alertou seguranças sobre presença de homem armado

Após o atentado contra o ex-presidente Donald Trump em Butler, na Pensilvânia, o Serviço Secreto está sendo duramente questionado por ser responsável pela avaliação prévia do local e supervisionar a área, coordenando o trabalho com as polícias estadual e local.

Uma pessoa foi morta pelo atirador, que estava em um terraço a cerca de 150 metros do local do comício e usou um fuzil semiautomático. Outras duas estão gravemente feridas. As três vítimas são homens.

O tenente-coronel George Bivens, da Polícia Estadual da Pensilvânia, confirmou que a polícia recebeu denúncias de atividades suspeitas antes dos tiros serem disparados. Circulam nas redes sociais relatos de pessoas que afirmam que alertaram autoridades terem visto uma pessoa escalando um edifício com um fuzil.

Bivens disse que havia cerca de 30 a 40 policiais no local antes dos disparos. Não se sabe quantos agentes do Serviço Secreto estavam lá.

Nenhum porta-voz do Serviço Secreto participou da coletiva de imprensa realizada em Butler no início da madrugada de domingo. Coube ao FBI e à polícia estadual prestar esclarecimentos aos jornalistas.

“Não vamos fazer essa avaliação nesse momento”, respondeu Kevin Rojek, agente do FBI responsável pelo escritório de Pittsburgh, ao ser questionado se houve uma falha do sistema de segurança. “Há uma investigação em curso”, completou.

“Estamos trabalhando na avaliação do aparato montado. Vai ser uma longa investigação sobre o indivíduo, como ele teve acesso ao local, o armamento usado”, seguiu Rojek.

Questionado se é surpreendente o atirador ter conseguido disparar contra o ex-presidente, o agente respondeu que sim.

“Em defesa deles [o Serviço Secreto] é incrivelmente difícil ter um lugar aberto ao público e garantir a segurança contra um atirador determinado. A investigação vai nos dar a oportunidade para ver se houve falhas e como fazer melhor no futuro”, disse Bivens.

Testemunha disse que viu atirador e alertou policiais

Uma pessoa entrevistada pela BBC afirmou que procurou a polícia para avisar ter visto a cena, mas que nada foi feito.

Segundo Trump, a bala perfurou a parte superior de sua orelha direita. Ele passa bem.

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