O esquema de espionagem também investigou o caso Adélio Bispo
O esquema de espionagem clandestino conhecido como “Abin paralela” — montado durante o governo Bolsonaro para espionar seus adversários e tentar obter vantagens políticas — monitorava de perto o andamento da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco.
O monitoramento da investigação foi uma tentativa de antecipar eventuais referências que pudessem citar a família Bolsonaro.
Segundo a representação da Polícia Federal, o então diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem ordenou que fosse feito um dossiê sobre o responsável pela investigação do homicídio da vereadora, o delegado da polícia civil do Rio de Janeiro, Daniel Freitas Da Rosa.
Sob ordens de Ramagem, no dia 14/09/2020 , o policial federal e ex-segurança de Jair Bolsonaro, Marcelo Araújo Bormevet, passa os dados do delegado ao militar Giancarlo Gomes Rodrigues e pede para que ele monte o relatório.
O esquema de espionagem clandestino conhecido como “Abin paralela” — montado durante o governo Bolsonaro para espionar seus adversários e tentar obter vantagens políticas — monitorava de perto o andamento da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco.
O monitoramento da investigação foi uma tentativa de antecipar eventuais referências que pudessem citar a família Bolsonaro.
Segundo a representação da Polícia Federal, o então diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem ordenou que fosse feito um dossiê sobre o responsável pela investigação do homicídio da vereadora, o delegado da polícia civil do Rio de Janeiro, Daniel Freitas Da Rosa.
Sob ordens de Ramagem, no dia 14/09/2020 , o policial federal e ex-segurança de Jair Bolsonaro, Marcelo Araújo Bormevet, passa os dados do delegado ao militar Giancarlo Gomes Rodrigues e pede para que ele monte o relatório.
Durante a investigação, a PF encontrou um resumo das denúncias relacionadas ao caso Marielle, no ano de 2019, além do currículo da promotora do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime), Simone Sibilo. Esses documentos eram impressos e levados diretamente às mãos dos integrantes do chamado “Núcleo-Político” da Abin paralela.
*ICL