Provas apontam que Michelle usou o cartão para pagar despesas pessoais e o cartão de crédito de uma amiga.
A Polícia Federal deve acionar o Supremo Tribunal Federal para abrir uma nova frente de investigação que atinge o entorno de Jair Bolsonaro após a conclusão do inquérito sobre as joias e os artefatos de luxo. A informação é do jornalista Guilherme Amano, do Metrópoles.
Os investigadores querem apurar se a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez o uso ilegal do cartão corporativo da Presidência da República.
Algumas provas apontam que Michelle usou o cartão para pagar suas despesas pessoais e também pagar o cartão de crédito de uma amiga, Rosimary Cardoso Cordeiro, que era assessora do senador bolsonarista Roberto Rocha (PTB-MA).
Ex-funcionários palacianos relataram também a suspeita de que Rosimary repassava parte do salário a Michelle, prática conhecida como rachadinha.
Segundo o colunista do Metrópoles, Paulo Capelli, Michelle Bolsonaro não deve ser indiciada pela PF no inquérito das joias. Os agentes não identificaram provas de que ela tenha agido para ficar com os objetos ou tenha participado na venda.